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Resenha: Captive in the Dark



Nome: Captive in the Dark
Autorª: C. J Roberts
Editora: Neurotica Books
Ano: 2011  Páginas: 263
ISBN: 9780615429502
Avaliação: 

Caleb é um homem com um interesse singular em vingança. Sequestrado quando menino e vendido ao trabalho escravo por um poderoso criminoso, seu único objetivo é vingança. Por doze anos ele se inseriu em um mundo de escravos sexuais procurando pelo homem que ele considera responsável. Finalmente, o arquiteto de seu sofrimento emergiu com uma nova identidade, mas não uma nova índole. Para Caleb chegar perto o bastante para atacar ele precisa se tornar o que mais abomina e sequestrar uma linda garota para treiná-la a se ser tudo que ele foi no passado.
Com 18 anos Olivia Ruiz/Livvie acabou de acordar em um lugar estranho. De olhos vendados e amarrada, há apenas uma calma voz masculina para recebê-la. Seu nome é Caleb, embora ele exija que seja chamado de Senhor. Olivia é nova, bonita, ingênua e propensa ao erro. Ela possui uma sensualidade sombria que não pode ser escondida ou negada, embora ela tente fazer os dois. Apesar de estar assustada pelo forte, sádico e arrogante homem que a detém prisioneira, o que mantêm Olivia acordada no escuro é sua indesejável atração por ele.

Tenso e angustiante.
É como eu descrevo as 263 páginas desse livro.
Temos aqui a história de Livvie. Uma garota de 18 anos com síndrome de Estocolmo.

Caleb faz parte de uma quadrilha de traficantes de mulheres. Ele as treina para serem escravas sexual.
A história é forte, com abusos, estupros e violência física, leitura destinada para maiores de idade.

Temos dois tipos de narração: sobre a perspectiva de Livvie, e em terceira pessoa narrando sobre a perspectiva de Caleb em capítulos alternados.

Caleb e Rafiq tem algo em comum: vingança. Eles juram vingança contra o homem que matou a família de Rafiq e que sequestrou e vendeu Caleb quando ainda era uma criança, para fazer trabalho escravo. Cada um motivado por sua vingança. Eles decidem sequestrar uma virgem, treiná-la a ser uma prostituta, vendê-la para o inimigo, e seguir com o plano.

Livvie já tem problemas de sobra com sua família. Sem o amor de sua própria mãe, ela vive como um camaleão: se adaptando a certos momentos e lugares para passar despercebida em seu bairro pobre e perigoso. O que não deu muito certo, pois, Caleb a encontrou.

Caleb manda seus homens sequestrar a garota e a tranca em um quarto escuro, infligindo dores físicas e psicológicas.Mas, de alguma maneira que eu não consigo explicar, Livvie desenvolve um amor pelo seu sequestrador. O chamado "Síndrome de Estocolmo".

"Caleb era uma pessoa estranha, cruel e desumana, um monstro, e ainda, em outros momentos, ele parecia tão capaz de algo como carinho."

Não esperem um romance nessa história. Livvie sofre demais. Trancafiada dentro de um quarto por semanas, recebendo vários tipos de punição, pois, Caleb precisa treiná-la para o seu destino, o qual a garota ainda não sabe. Ela apenas pensa que será estuprada e morta.

"Você não é uma donzela em perigo e eu não sou o príncipe que veio para salvar você. Você correu. Fui pegar minha propriedade. Fim da história."
Caleb é um sádico.Exige que Livvie passa a chamá-lo de Mestre. Relutante, a garota sofre os diabos para aprender "obediência". 

Aos poucos, Livvie desperta um sentimento em Caleb, não sei bem dizer se é amor, compaixão ou até mesmo arrependimento. Mas, de certa forma, ela conseguiu mudar algo dentro dele. Mas, não o bastante para deixá-la ir e livrá-la do que ainda estava por vir.

A história me agradou demais. Uma leitura tensa e perturbadora mesmo. A autora soube conduzir a história de um jeito que nos prende a cada minuto querendo saber se há uma possibilidade de uma reviravolta. O final foi excelente e já estou começando a ler o segundo livro.


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