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RESENHA: DIVERGENTE - VERONICA ROTH

Saudações leitores!
Andei sumida por um tempo. Sem computador e agora sem celular. Perdi um pedaço de mim dentro do ônibus. (rsrsr). É minha gente. O mundo da tecnologia está realmente conspirando contra mim. Mas, seguimos ao que interessa.
A pedidos de muitos seguidores da nossa página no Facebook, hoje farei a resenha de DIVERGENTE!
Isso mesmo. Vamos explorar o mundo das Facções!!!

Divergente
Título: Divergente
 Autor: Veronica Roth
 Editora: 
Rocco
 502 páginas
 Avaliação: 


Sinopse:
Numa Chicago futurista, a sociedade se divide em cinco facções – Abnegação, Amizade, Audácia, Franqueza e Erudição – e não pertencer a nenhuma facção é como ser invisível. Beatrice cresceu na Abnegação, mas o teste de aptidão por que passam todos os jovens aos 16 anos, numa grande cerimônia de iniciação que determina a que grupo querem se unir para passar o resto de suas vidas, revela que ela é, na verdade, uma divergente, não respondendo às simulações conforme o previsto.
A jovem deve então decidir entre ficar com sua família ou ser quem ela realmente é.
E acaba fazendo uma escolha que surpreende a todos, inclusive a ela mesma, e que terá desdobramentos sobre sua vida, seu coração e até mesmo sobre a sociedade supostamente ideal em que vive.


Que livro incrível! Adoro distopias e essa foi a melhor que li até agora. Um livro com pouco mais que 500 páginas, conseguiu me deixar fixada no sofá até a última página. Não levantei nem para beber um copo d´água. Quando falavam comigo eu apenas balançava a cabeça (rsrsrs). Parecia que estava em outro mundo. Experiência incrível. 

Há décadas nossos antepassados perceberam que a culpa por um mundo em guerra não poderia ser atribuída à ideologia política, à crença religiosa, à raça ou ao nacionalismo. Eles concluíram, no entanto, que a culpa estava na personalidade humana, na inclinação humana para o mal, seja qual for sua forma. Dividiram-se em facções que procuravam erradicar essas qualidades que acreditavam ser responsáveis pela desordem no mundo.

A autora nos apresenta um cenário distópico futurista. Chicago está dividida entre 5 facções. Foi um jeito que eles encontraram para manter a paz e a ordem.

“Aqueles que culparam a agressão formaram a Amizade.”
“Aqueles que culparam a ignorância se tornaram Erudição.”
“Aqueles que culparam a hipocrisia criaram a Franqueza.”
“Aqueles que culparam o egoísmo fizeram a Abnegação.”
“E aqueles que culparam a covardia foram a Audácia.”


A narrativa é feita por Beatrice. Uma garota de 16 anos nascida na Abnegação, prestes a fazer seu teste de aptidão para saber se continua na sua facção de origem ou se os testes apontam para uma nova aptidão. Todos os jovens ao completarem 16 anos, passam por esse teste. O poder de fazer novas escolhas.

Beatrice vive uma vida regrada. Os Abnegados são totalmente altruístas. Generosos, sempre solidários e não vêem de boa forma a vaidade. Por isso, são simples e não possuem espelhos. 

Ela e seu irmão Caleb estão prestes a fazerem os testes. Caleb sempre foi mais altruísta que Beatrice. Sempre solidário, cedendo seu lugar no trem para outras pessoas, ou seja, o senhor bondade em pessoa. Beatrice nem tanto.

Quando os testes de aptidão dela se revelam inconclusivos, Beatrice fica mais confusa. Tori revela a ela que ela tem aptidão para 3 facções: Abnegação, Audácia e Erudição. Concluindo então que Beatrice é uma Divergente. Oque se torna muito perigoso. Já que ser um divergente poderia custar a sua vida caso fosse descoberta. Então, ela vive de forma a esconder esse pequeno segredo de todos, até mesmo de sua família.

Beatrice acaba por optar a facção da Audácia, (Destemor). Ela se julga corajosa o suficiente para seguir em frente e deixar sua família para trás, já que uma vez trocado de facção, perderia contato com seus familiares e todos da facção pós sangue. Caleb por sua vez, escolheu a Erudição. A facção inimiga da Abnegação. Deixando sua família e Beatrice desapontados. Porque elas são inimigas? Ah, vocês terão que ler o livro para saber.

Abro os olhos e lanço meu braço para a esquerda. O sangue pinga no carpete, entre os dois recipientes. Depois, com um suspiro que não consigo conter, lanço meu braço para a frente, e meu sangue faz as brasas chiarem. Sou egoísta. Sou corajosa.  - Tris.

O bom da história é ver a protagonista crescer. Ela passa de uma menina frágil e boazinha, para uma garota forte, corajosa e em alguns momentos um pouco egoísta, mas, em alguns momentos seu lado altruísta a persegue. A autora passa bastante tempo nos mostrando o dia a dia de Tris, o novo nome que ela aderiu após escolher ser da Audácia. Passando por provações e muitos desafios de arrepiar os cabelos. São vários iniciandos que passam por testes de simulação e habilidades para comprovar se realmente eles irão fazer parte da facção. Os que não conseguirem os pontos necessários, são lançados para fora se tornando um sem facção. 
Vou encontrar novos hábitos, novos pensamentos, novas regras. Vou ser outra coisa.    - Tris.


Há também alguns envolvimentos amorosos na trama, incluindo Tris. Em alguns momentos isso faz com que a protagonista fique mais vulnerável. 

A história é envolvente. Vários segredos surgem a respeitos das facções para deixar a trama ainda mais interessante. Muitos inimigos, obstáculos e mortes. Divergente é adrenalina pura. O final? É surpreendente. Fiquei tipo: mais de meia hora rindo como uma hiena de nervoso. Nervoso por serem mais de meia noite e a livraria já estava fechada. pois, se estivesse aberta, compraria no mesmo momento Insurgente para saber que diabos a autora esta preparando para Tris e seus amigos. 

Não ficarei aqui falando pois estou morrendo de medo de soltar um Spoleir. É um pouco difícil tentar passar a emoção dessa leitura sem entregar alguns pontos. E não se esqueçam:
                    Uma escolha pode te transformar!!

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